ABSTRACT
Objective: When provisional acrylic crowns are used for a long time, they become more susceptible to marginal leakage by cariogenic bacteria. The objectives of this pilot clinical study were to compare cement based on zinc oxide-eugenol and calcium hydroxide by contamination with Streptococcus mutans, and calculate the sample size for the continuation of this study. Methods: Individuals receiving provisional crowns and following inclusion/exclusion criteria, were randomly distributed into 2 groups: zinc oxide-eugenol (n=8); calcium hydroxide (n=9). The temporary crowns were made by a blind researcher and cemented by another. Patients were also blinded by the cement used inside their crowns. After 2 months, a cement sample from the crowns' peripheral inner face was collected, placed in a tube containing 1 mL of sterile saline, serially diluted, plated on Mitis Salivarius Bacitracin agar, and incubated for 48 hours. Colony-forming units (CFU/mL) were counted. A statistical power analysis was performed to calculate sample size (1-ß=80%) and the Mann Whitney test to compare both cements (α=0.05). Results: Both cements were contaminated with S. mutans, with an average of 166.6 x 102 CFU/mL for calcium hydroxide and 435.3 x 102 CFU/mL for zinc oxide-eugenol, with no significant difference (p=0.311). The sample size calculated for this study was 36 per group. Conclusion: This pilot study suggests that there is important contamination inside provisional crowns used for two months, independent of the cement. The continuation of this study is needed, with a bigger sample size, to enable a comparison between the cements.
Objetivo: Quando coroas dentais provisórias são utilizadas por um longo período, elas se tornam susceptíveis à infiltração marginal por bactérias cariogênicas. O objetivo deste estudo clínico piloto foi comparar os cimentos a base de óxido de zinco e eugenol e hidróxido de cálcio pela contaminação com Streptococcus mutans e calcular o tamanho amostral para continuação deste estudo. Métodos: Indivíduos recebendo coroas provisórias e seguindo critérios de inclusão/exclusão, foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: óxido de zinco e eugenol (n=8); hidróxido de cálcio (n=9). As coroas provisórias foram feitas por um pesquisador cego e cimentadas por outro. Os pacientes também foram cegos quanto ao cimento utilizado dentro de suas coroas. Depois de 2 meses, amostras de cimentos foram coletadas da face interna periférica das coroas, colocadas em um tubo contendo 1 mL de solução salina estéril, diluídas de forma seriada, plaqueadas em ágar Mitis Salivarius Bacitracina e incubadas por 48 horas. Unidades formadoras de colônias (UFC/mL) foram contadas. Um teste de poder estatístico foi realizado para calcular o tamanho amostral (1-ß=80%) e o teste de Mann Whitney para comparar os dois cimentos (α=0.05). Resultados: Os dois cimentos foram contaminados com S. mutans, com uma média de 166.6 x 102 UFC/mL para o hidróxido de cálcio e 435.3 x 102 UFC/mL para o óxido de zinco e eugenol, com nenhuma diferença significativa (p=0.311). O cálculo amostral para este estudo foi 36 indivíduos por grupo. Conclusão: Este estudo piloto sugere que existe importante contaminação dentro de coroas provisórias utilizadas por 2 meses, independente do cimento. A continuação deste estudo é necessária, com maior tamanho amostral, para possibilitar a comparação entre os cimentos.